Beleza virtual em vermelho

Sabem o que acho super fixe? Arte gráfica. Sabem o que acho ainda mais fixe? Vermelho. Sabem o que ainda é mais fixe que as duas? As duas misturadas.

Como sabem, sou um amante de qualquer coisa que envolva arte e o computador. Graças às novas tecnologias, chegou a hora da arte tornar-se interactiva. Partilho com vocês os trabalhos em vermelho que favorito:

  • curvature: Curvature é uma animação desenvolvida no Processing que toca directamente no browser. Apesar de ser bastante simplista no que toca à interactividade, ela está lá. Basta clicar com o rato para alterar imediatamente o que rumo que a animação toma. É como se fosse um quadro interactivo. Link
  • The Kiss: Esta é mais do que uma simples animação, é um ambiente 3D completamente desenvolvido. Os criadores, e8z!, escanearam o seu corpo enquanto se beijavam. A máquina que estava desenvolvida para escanear um corpo de uma pessoa de cada vez, não soube como lidar com a presença dos dois corpos e criou uma espécie de mescla 3D estranha. Este software permite aos utilziadores viajarem pelos corpos criados pela máquina, num ambiente cheio de efeitos sonoros e elementos 3D. É simplesmente incrível. Mas a experiência não termina por aqui, pois  não é apenas o software que é uma obra de arte, mas também o próprio site oficial. Link

A perfeição

Às vezes seria perfeito desligar o auto-pensamento por alguns segundos e viajar num mundo mental onde apenas teriamos pensamentos desejados. Porquê que isso não é facilmente obtido? É simples: porque nós somos seres complicados. A verdadeira questão que aqui se coloca é se há algo de errado com isso. Eu acho que não; afinal de contas fomos feitos para o stress desta nova era.

Agora, se realmente fossemos capazes de desligar o auto-pensamento, o que aconteceria? Eu acho que veríamos a perfeição, pois na verdade tudo é perfeito. A nossa mente é que nos faz ver as coisas imperfeitas devido à caracterização que ela faz. Mas se assim fosse, se tudo fosse perfeito, onde estaria a graça de viver?

thou art inside

De Natura Fossilium

É verdade que por aqui não escrevo “há anos”, totalmente devido à escola. Foi agora o fim do ano, e passamos por testes, trabalhos e ainda vêm os exames.

Um dos trabalhos que tivemos de realizar foi no âmbito da disciplina de Geologia. O objectivo era apresentar aos nossos coleguinhas de turma o tema selecionado. O nosso tema foi o petróleo. E que melhor maneira que apresentar um dos maiores problemas do nosso século do que através de um jogo?

Apresento-vos “De Natura Fossilium” (de natureza fóssil)!

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Ok, eu sei que não parece muito polido mas…

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O jogo em si era simples. O jogador controlava um personagem e mandava escavar com uma super-hiper-mega-escavadora-sugadora-de-petróleo para achar petróleo. Claro que para isso contamos com a super-arte da Anazovski!

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Mas como utilizar este videojogo para apresentar o problema da escassez do petróleo? É fácil e engraçado: É IMPOSSÍVEL ACHAR O PETRÓLEO (e por consequinte, é impossível ganhar o jogo!)

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Foi realmente divertido fazer isto com a turma. O pessoal todo riu. A nossa nota final no trabalho foi 17/20, com originalidade 8/10. Não acho muito justo mas tudo bem… D:

Um verso de banda-larga

Bom dia,

Venho por este meio comunicar-te,

Que por este meio comuniquei-te;

Por e-mail já ninguém se fia.

Asphyxia, revelado. (Parte 2)

Lembro-me que quando tinha por volta dos 6-7 anos, estava a brincar na banheira com os bonecos. Por alguma razão decidi colocar a cabeça debaixo da água na brincadeira, mas a coisa descontrolou-se e eu não conseguia subir. Estava a afogar-me numa simples banheira. Por sorte o meu pai passou no corredor, viu-me e agarrou-me a tempo.

A água é uma das razões pelas quais vivemos, mas também pode ser mortal. Asphyxia tem exactamente esses dois lados: a vida e a morte.

Ao contrário dos outros jogos, em Asphyxia é fácil ganhar e díficil perder. Isto porque morrer não é suposto ser fácil. E seguindo a ordem tradicional nos videojogos, morrer é perder.

Dizem que quando estamos perto da morte vemos a nossa vida passar diante de nós. E é isso que acontece em Asphyxia, quando aparecem vários flashes brancos. É o personagem a relembrar todos os momentos na sua vida na escuridão da sua mente.

Assim que o personagem morre, uma passagem de várias frases em latim é-nos apresentada. Essas frases são, segundo a wikipedia, a fórmula tradicional para o exorcismo e a bênção da água benta.

Se o jogador decidir deixar o personagem viver, é apresentada uma imagem com a frase “One more day, alive I stay” (E durante mais um dia continuo vivo). A imagem em si tem referências à vida do personagem, como por exemplo as duas mãos que estão abraçadas entre si.

gameover

Asphyxia, revelado. (Parte 1)

No meu ultimo post eu revelei o meu novo trabalho, Asphyxia. Ele está disponível para download no meu portfólio. Este trabalho foi, até hoje, o trabalho mais pessoal que alguma vez fiz.

Desde a época do Vento que eu senti a vontade de voltar atrás e fazer um videojogo com personagens novamente. No entanto eu senti que a beleza do Vento estava no facto de não haver personagens precisamente. Então cheguei a uma fantástica conclusão. Porque não colocar um personagem que não possa ser controlado, mas que ao mesmo tempo o jogador possa decidir o seu destino? Nascia assim, Asphyxia.

O nome original do jogo era “Banho”. Isto porque a primeira ideia que me veio à mente foi um rapaz que, devido aos seus problemas no dia-a-dia, caso o jogador assim o decidisse, podia “desvanecer” do mundo. Basta deslizar pela banheira até a sua cara estar coberta de água. Mais tarde então achei o nome Asphyxia, pois a morte por afogamento é causada pela asfixia que a água provoca. Ao colocar o rapaz na banheira tive a brilhante ideia de me personificar nele. Então quando o rapaz está mesmo perto da morte é revelado a sua cara, sendo ela a minha (se bem que um tanto desfocada).

asphyxia_cara

Pode parecer um tanto masoquista, mas a verdade é que achei interessante ver aquilo acontecer “a mim”.

Asphyxia

asphyxia-teaser

Asphyxia é o meu ultimo projecto. Conta a história de um rapaz que estava a pensar sobre a sua vida e descobriu que de nada valia a sua presença naquele mundo. Deveria ele cometer o suícidio ou continuar e descobrir o significado da sua vida? Cabe ao jogador decidir.

DOWNLOAD – 6,45MB (ZIP)(.exe WINDOWS)

Para jogar basta arrebentar as bolhas de sabão à volta, apontando a elas com o cursor do rato.

Nostalgia

Luís diz: rosinha, lembraste do Contratempo? *_*
Rosa diz: sim babe.
Luís diz: the end, era só uma pergunta nostálgica

A conversa

Quinta-feira, no velho café ao fundo da rua. Café rústico, mobília antiga e chique a valer. A cor castanha da madeira era brilhante e cativava os olhos de qualquer um. Era um dia como qualquer outro, clientes entraram e sairam. Uma das mesas estava ocupada. Dois sujeitos, sentados, usavam-na para jogar às cartas enquanto conversavam.

- Então, como tens passado?

- Bem e tu?

- Também. E a tua mulher?

- Continua doente como sempre. Já não há nada a fazer.

- Como assim? Não digas isso, vais ver que ela melhora.

- Não melhora nada, é um caso perdido.

- Então?! Falas como se ela já estivesse morta!

- Mais valia estar.

- Às vezes parece que nem te conheço! Como é possível dizeres uma coisa dessas?

- Ela é minha mulher, não tua. Está acabada. É tudo o que sei.

- Sinceramente, metes-me nojo.

- Achas que eu me importo? Afinal de contas, ganhei o jogo!

E o sujeito, alegre, bateu com um ás de espadas na mesa.

42

Passado alguns anos decido finalmente postar algo que não seja relacionado a chá preto… se bem que ao referir o chá acabei de relacionar este post de alguma forma a ele. Já vos disse que adoro chá? Ceylon Assam!

E nada melhor que o post número 42!

Tendo-o dito, passo oficialmente a afirmar que, para além dos malditos benditos estudos, vou tentar sair desta pausa pós-vento e começar algo novo. Para combinar, o meu “algo novo” será um remake de um jogo velho que eu fiz, chamado… 42! Segue abaixo alguma arte conceptual do género gráfico apenas.

arte_conceptual_1

Como criar a destruição da criação

Não há nada como ser deus de algo pequeno, se bem que se Deus é o meu deus, então o algo pequeno é de Deus e não sou deus de tal algo.

Era definitivamente um dia escuro e sem muita imaginação. O céu estava preto, e isso não era muito inspirador para o que estava a fazer. Claro que o preto do céu não era inspirador per se, mas era inspirador. É complexo, díficil de explicar. A vontade de passar uma pequena borracha, apagar um bocado do preto do céu, e desenhar um cão voador no lugar, era imensa. Mas não havia como o fazer. Ou será que havia?

Fui à cozinha e vi a caixinha vermelha aguardando por mim. Era uma caixinha de saquinhos de chá preto. Claro que chá preto é a solução para todos os males. E foi assim que terminou o meu dia. Chá preto. Está um cão voador num pedaço branco no céu. Chá preto.

Cliquem aqui para fazer o download do chá preto. (2,24 MB). Chá preto é um quadro interactivo. Basta escrever “ana” ou “luis” para ver o efeito. :)

Como escapar aos pedidos da Ana

    • Ana: Iris, não queres fazer uma dança do ventre para mim?
    • Iris: Não posso.
    • Ana: Porquê gatona? Graur!
    • Iris: Estou com prisão de ventre.

E para terminar, deixo-vos com uma bela sopa de tinta virtual feita com o Gimp, à qual venero. O seu nome é “Just Berfield”! Hurrays!

berfield

Actualizando

Olá personas de mi vida <3

Vou começar por dizer por onde anda o Vento. Neste momento só me prototype1faltam acabar umas coisinhas:

  • Polir os gráficos
  • Acabar o final do jogo
  • Testar

Parecem poucas coisas, mas infelizmente com o começo da escola sou capaz de demorar um pouco mais que o esperado.

 

Agora, em relação ao Queijo. Lamento informar mas as coisas não estão a correr como planeado. O jogo será realizado por duas pessoas, eu e a Ana. Nós os dois estamos a sofrer a mesma pressão escolar, o que dificulta as coisas. A Ana ainda não tem conhecimentos suficientes para começarmos o projecto em conjunto. Portanto, o Queijo vai demorar muito mais tempo (e entenda-se, MUITO MAIS). Ana sua lazy, I love you <33

Agora, em relação ao resto. Felizmente este tem sido um período muito criativo para mim. Infelizmente não tenho tido muito tempo. Mas pretendo manter-me na activa. Irei, assim que acabar o Vento, fazer uns quantos protótipos de ideias que tenho na minha cabeça. E depois logo veremos o que isso vai dar. <3

Adios, durmam com os anjos.