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Descrição:
Vento é um jogo que utiliza elementos minimalistas para captar a atenção do jogador, levando-o a um ambiente sereno.
Podemos considerar o Vento como sendo uma experiência virtual, e não um jogo. De facto, nem sequer tenho certeza se posso afirmar que Vento é um jogo.
Tudo o que tens de fazer é pressionar a tecla que se encontra no canto inferior direito do ecrã. Só isso.
Abre a tua mente ao jogar! :)
O Vento foi o meu primeiro projecto em C++ que envolvia elementos gráficos e sonoros. Foi, por isso mesmo, o meu objecto de estudo da biblioteca SDL. Inicialmente a minha ideia era fazer um videojogo cujo objectivo era levar uma semente ao chão para que esta pudesse brotar. Para isso, o jogador teria de controlar a chuva, o vento e o resto do tempo para controlar o trajecto da semente. Ao longo do tempo, enquanto ia desenhando os gráficos e experimentando o scrolling da tela ao som da música Roots, de Galdson, fui verificando que se realmente levasse a ideia de controlar o movimento da semente em frente, iria de certo modo arruinar a simplicidade e a beleza que estava a conseguir alcançar com o projecto até então. Foi ai que decidi manter a ideia original o mais simples possível, e acho que de certo modo deixou de se chamar um jogo tradicional, pois tudo o que o jogador tem de fazer é pressionar uma tecla quando o jogo assim o pede. Acrescentei um simples parallax scrolling, melhorei o cenário e o jogo ficou feito.
Um dos aspectos interessantes dos videojogos em geral é o conceito de win or lose, isto é, ou se ganha ou se perde. No Vento algo diferente acontece. Se o jogador não pressionar em nenhuma tecla, a semente vai-se embora e será mostrada uma representação artística, feita pela minha querida amiga Anazovski, da semente a voar pelos céus. O seu destino final fica então desconhecido ao jogador. Caso este pressione as teclas, a semente eventualmente chega ao chão e brota, virando uma flor. A questão que se coloca aqui é qual dos dois finais, o final da flor ou o final gráfico, é o "Game Over". Fica ao critério de cada um. (Voltei a brincar com o conceito de Game Over no meu outro jogo, Asphyxia).
